Sep 11, 2006

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Por que você faz isso?

Por que você sempre faz isso?

Melhor: por que você faz isso e por que agora?

Achou mesmo que, depois de tanto tempo de convivência, eu não fosse, de cara, saber quem era?

Achou mesmo?

Acho que não, acho que, na verdade, era isso o que você queria: que eu soubesse.

Mas...por que você faz esse tipo de reaproximação? Por que você agiu da maneira que agiu, exatamente o oposto do que combinamos, sendo até mesmo estúpido comigo e agora vem com essa, mostrando interesse, mostrando principalmente que está me acompanhando, sim.

Daí eu posso inferir que você ainda se preocupa. Que em algum lugar dentro de você ainda existe aquela pessoa que eu conheci, aquela pessoa que foi minha amiga para todas as horas, aquela pessoa que combinou comigo que iríamos continuar amigos 'no matter what'.

Mas essa pessoa sumiu por tanto tempo, que agora me confunde. Por que assim? Por que não da forma tradicional? Eu dei abertura, sei que dei. Se não o fiz com mais veemência, foi por medo de você interpretar errado. Porque fiquei sabendo que você andou interpretando tudo errado. E me magoei.

Não era pra ter sido assim, não era. Eu tô aqui, sabia? Você sabe, não sei porquê fico me repetindo. Tanto sabe que aqui está a prova, não é mesmo?

Venha, se aproxime. Se é isso o que você quer, pode se aproximar. Eu não mordo. Mas não se aproxima por peso na consciência ou coisa parecida. Se aproxima porque quer, por tudo o que passamos, por tudo o que vivemos...enfim...pelos motivos que te levaram a essa reaproximação - ou você acha que isso não foi uma reaproximação?

De qualquer forma, para mim foi. E repito: estou aqui. Mas não se aproxime só para bagunçar, só para massagear o ego, só para dar uma de bonzinho, amigo legal e camarada.

Ou vem para cumprirmos aquilo que prometemos ou não vem. E não se iluda: eu sempre vou saber quando for você. Não, nem precisava dizer isso; você sabe.

A minha vontade agora, nesse exato instante, era te mandar um email, daqueles bem grandes, falando e falando e falando tudo o que eu acho que você precisa 'ouvir'. Tudo o que eu estou com vontade de dizer e não posso, simplesmente porque não fazemos mais parte da vida um do outro; não cabe a mim. Mandar um email contando tudo o que se passou nesse tempo, tudo o que anda se passando, todos os planos - sim, eu faço planos agora. Mas não vou fazê-lo, porque soube que você interpreta isso da pior maneira possível. Palavras de quem me falou "ela não me deixa em paz, fica perturbando minha vida, meu namoro". Tudo errado, tudo errado. No fundo, você sabe. E, especialmente por isso, mas não só, não te mandarei nenhum email. Não te chamarei para conversar nem nada do tipo. O que não significa que negarei um pedido seu, seja para o que for: conversar, dar uma volta, simplesmente te ouvir ou até mesmo, contar para você, que supostamente estaria interessado, como estou.

Agora é tudo ou nada.

Combinado?

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