Sep 11, 2006

Não se afobe não...

Acordo com aquele embrulho no estômago, aquela ânsia de vômito que só a sua lembrança já basta para me causar...e assim fico, até dar a hora de eu ir resolver as milhões de coisas que eu tinha pra resolver hoje de manhã.

Entro no carro, cada vez mais nervosa, cada vez mais enjoada e, de repente, Chico diz, baixinho, no meu ouvido, só pra mim, só pra eu me acalmar:

"Não se afobe não, que nada é pra já...o amor não tem pressa, ele sabe esperar..."

Chico me mata, sempre. Vai em cima...

Na cara, C.L., na cara! Vê se aprende agora...

2 Comments:

  1. Anonymous said...
    "Mais um dia...

    5:45 da manhã. Ela dorme, ainda pode desfrutar uns poucos minutos de vida - do que para ela mais se parecia com a vida.
    Acorda de sobressalto. Não, nada de ruim aconteceu. Quer dizer, amanheceu. Nenhuma catástrofe aconteceu, então. Apenas amanheceu.
    O desgosto amarga a boca mas ela fecha os olhos e levanta-se de uma vez, que é para não sentir a dor.
    Olha-se no espelho. Mais um dia, Deus. Será que tudo acabará bem? Será que conseguirei? Não será hoje que... No sonho era tão nítido... Ou será a realidade, que a cada dia se distancia mais de mim?
    Não importa! Tenho apenas que ser a mãe, a esposa e a patroa. Nem que apenas por hoje, nem que trapasseie, nem que me valha das máscaras que tanto tentaram me ensinar a usar...
    A insegurança invade-lhe a alma. Como serei para meus filhos, para meu esposo e para minha empregada, se não consigo nem ser para mim mesma? E recorda uma passagem de um livro que lera na juventude (seria Clarice ou Cecília?) em que o mocinho, sem meias palavras, aconselhara à heroína:
    "- Aguente!"
    E ela sente a água fria escaldando seu corpo e aguenta. Ela sempre aguenta..."


    From http://www.likeverythingelse.blogspot.com/

    Semelhante aos teus textos.
    A.L. said...
    Chico acaba com qualquer um e com qualquer coisa.

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