tag:blogger.com,1999:blog-309976962024-03-08T01:12:49.086-03:00Fragmentos de minha vidaUm lugar onde eu posso ser.C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.comBlogger119125tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-85877076116720575692010-12-21T12:44:00.000-03:002010-12-21T12:44:37.993-03:00- Garçon, uma dose de amnésia e duas de desapego por favor.<br />
- Vai uma de amor também? <br />
- Não, não. Deixa pra outro dia.<br />
<br />
[Caio Fernando Abreu]C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-37216772069283544722010-12-21T10:08:00.000-03:002010-12-21T10:08:13.882-03:00Eu não sei mais usar isso aqui, tá tudo muito diferente.<br />
Mas agora estou de volta.<br />
É sempre assim, não é?C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-46242062344004133952010-08-01T00:02:00.000-03:002010-08-01T00:02:27.288-03:00Confissões de Adolescente<div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Sem querer, acabei lembrando uma época que eu não lembrava mais. Não toda ela, claro, mas uma parte. Sabe quando você esquece umas coisas e lembra tão claramente outras?</i></div><div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Lembrei que eu disse que queria ser atriz. E eu disse para outra atriz; quatro, na verdade. </i></div><div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Eu tinha 12 anos e tinha acabado de assistir, pela 1ª vez, a peça "Confissões de Adolescente'. Eu já sabia tudo sobre a peça, já tinha lido o livro umas dez vezes, não perdia um capítulo da série. Tirei foto com elas, autografaram meu livro e depois do meu segredo compartilhado, elas olharam pra mim e disseram "então vai ser atriz".</i></div><div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>E eu saí de lá no céu, por vários motivos que eu nem preciso descrever, mas principalmente porque eu acreditei piamente que eu simplesmente iria "chegar lá e fazer", ia virar atriz.</i></div><div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Claro que uma semana depois eu não estava mais obcecada com essa idéia, mas de um jeito ou de outro, ela sempre esteve comigo, guardada. Às vezes mais à mostra, outras nem tanto.</i></div><div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Daí eu me pergunto como foi que eu consegui transformar o meu sonho na coisa mais distante e difícil de se fazer.</i></div><div style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><i><span style="color: #b6d7a8; font-family: Verdana,sans-serif;">[...] </span></i>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-87950682329223328212010-03-14T22:57:00.002-03:002010-03-14T22:57:38.955-03:00<span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;">"tanta esperança aí dentro, doida pra vir pra cá fora....deixe."</span>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-63845246844526250002010-03-08T23:03:00.000-03:002010-03-08T23:03:11.446-03:00Mensagem<div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Recebi esta mensagem há exatos 4 anos, através das mãos da Dona Penha, a famosa Maria da Penha, aquela mesma da lei contra a Violência Doméstica e Familiar; aquela mesma, professora universitária; aquela mesma que o marido tentou matar simulando um assalto; aquela mesma que, depois do retorno do hospital, sofreu outra tentativa de assassinato pelo marido, que tentou afogá-la na banheira, já tetraplégica e sem nenhuma condição de se defender; aquela mesma que lutou por mais de 20 anos para que seu marido fosse condenado pelas agressões e tentativas de assassinato. Uma grande mulher, um exemplo para todos, homens e mulheres. </span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Depois de conhecê-la, não consegui pensar em outro tema para a minha monografia de conclusão de curso que não esse; não conseguia pensar em trabalhar com qualquer coisa que não ajudasse as mulheres (e alguns homens também) que sofrem agressões, especialmente as doméstica.</span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Ela me entregou esta mensagem e me perguntou o que eu achava de ela distribuir antes das palavras que ela ia proferir, no dia 8 de março de 2006. Foi a mesma mensagem que distribuí no dia da defesa da monografia e ela sorriu, um sorriso cúmplice, só nosso. Ela havia conseguido. E estava ali.</span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">-----------------------</span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Hoje recebi flores...</span> </b></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b>(autor desconhecido)</b></span></div><div style="color: #d9ead3; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><b> </b></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Não é o meu aniversário ou nenhum </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">outro dia especial; tivemos a nossa primeira </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">discussão ontem à noite e ele me disse muitas </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">coisas cruéis que me ofenderam de verdade.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"> <span></span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Mas sei que está arrependido e não as disse </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">a sério, porque ele me enviou flores hoje. </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">E não é o nosso aniversário ou </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">nenhum outro dia especial.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span> <span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ontem ele atirou-me contra a parede e </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">mas dos pesadelos acordamos e sabemos </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">com golpes em todos lados. </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Mas eu sei que ele está arrependido, porque me </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">enviou flores hoje. E não é Dia dos Namorados </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">ou nenhum outro dia especial.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Nem a maquiagem ou as mangas compridas</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">poderiam ocultar os cortes e golpes que me</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">hoje porque não queria que percebessem. </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Mas eu sei que está arrependido porque ele</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"> <span></span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">me enviou flores hoje. E não era Dia das Mães</span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">ou nenhum outro dia especial. </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ontem à noite ele voltou a bater-me, </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span></span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">mas desta vez foi muito pior. Se conseguir </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span></span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span></span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">eu sozinha manter os meus filhos? </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span></span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">O que acontecerá se faltar o dinheiro? </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Tenho tanto medo dele! </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Mas dependo tanto dele que tenho medo </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">porque ele me enviou flores hoje.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Hoje é um dia muito especial: </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">É o dia do meu funeral. </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ontem finalmente conseguiu matar-me.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Bateu-me até eu morrer.</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span> </span></span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">profissional... Hoje não teria recebido flores! </span><span style="font-size: small;"><br />
</span><span style="font-size: small;"></span><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><span style="color: navy; font-size: large;"><span style="color: navy; font-size: 18pt;"><br />
</span></span>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-88219614472702329172010-01-18T23:34:00.000-03:002010-01-18T23:34:55.289-03:00E no meio de janeiro, eu cheguei...<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>2009 terminou bastante turbulento, para mim, pelo menos, e de forma bastante íntima e inadequada. Triste, na verdade. Bem triste. Eu me despedi de 2009 bastante triste e decepcionada, desencantada, desiludida, desesperançosa. nda estou assim - não é uma simples contagem regressiva e a chegada de um novo ano que vão fazer esses sentimentos desaparecerem como num passe de mágica. Seria o ideal, pensando bem. Mas não. E é uma questão tão peculiar e é só um pequeno espaço da minha vida e do meu coração que estão se sentindo assim, que hoje, no meu primeiro texto do novo ano, não vou contar para vocês o que aconteceu. Mas outro dia eu conto. Lembrem-me.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E foi tudo assim, tão intenso, que mal vi o tempo passar e decisões que venho tomando e organizando e concretizando até - por que não? - desde novembro, acabaram por se tornar as tais famosas resoluções de ano novo.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E aqui estou, ao fim do 18º dia do ano, aparecendo, na maior cara-de-pau, só para dizer pra vocês as tais resoluções. Mas não se preocupem, que eu tenho muito o que dizer, só achei melhor, por algum motivo que ainda não descobri, não começar o ano já reclamando, choramingando, xingando, lamentando, romanceando, viajando e sendo até mesmo hipócrita. Não, melhor não. melhor deixar para daqui a uns 2 ou 3 dias (sim, porque uma das resoluções e voltar a ser assídua aqui e aí também).</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Então, sem mais delongas, vamos lá, como meu terapeuta disse, verbalizar escrevendo todos esses planos e sonhos e todo o resto, que, segundo ele, é o mais difícil: colocar num pedaço de papel tudo aquilo que você realmente planejou realizar naquele período, pois fica ali, bem na nossa cara, bem doído, caso a gente fracasse. Mas eu ando corajosa ultimamente, sabe? E vou escrever. Não para ele, mas aqui também, que se for para doer, vai doer bem muito. Porque se não, também não vale a pena, só uma dorzinha assim, leve, quase imperceptível, tem que ser beeem forte, bem doída, bem sofrida, que é pra nunca mais esquecer.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E chega.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>1 - Mudar o horário do meu curso e voltar a estudar no horário que estudei durante toda a minha vida. Se deu certo por 24 anos, por que não daria agora?</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>2 - Chegar do curso e estudar, no mínimo, 3h diárias. Na verdade, se eu efetivamente frequentar o curso durante o ano de 2010 inteiro e ao menos ler os resumos das aulas e o caderno, já sei que terei feito muita coisa. E eu me conheço: se eu entrar nesse ritmo, isso vai ser fichinha.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>3 - Me dedicar de corpo e alma a tudo com o que me comprometi e que planejo me comprometer. Me entregar totalmente, como sempre faço. Mas nunca é demais lembrar.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>4 - Só voltar a trabalhar em período integral se o salário for acima de R$5.000,00.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>5 - Trabalhar ativamente na produção de "A Paixão de Cristo". Explico: fui convidada para uma audição fim do ano passado, fui fazer para ver no que dava (não tinha planos de voltar a atuar agora) e deu no que deu: fui selecionada para ser Maria, mãe de Jesus, e convidada pela diretora para ser sua assistente de direção - em outras palavras, trabalhar que só!</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>6 - Vou voltar pro ballet. Uma consequência direta do envolvimento no espetáculo aí de cima, já que, como tem muitas danças, estamos todos tendo muita aula de expressão e consciência corporal, ballet, dança moderna e contemporânea.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>7 - Escrever ao menos uma vez por semana. Não posso deixar minhas idéias e pensamentos simplesmente se esvaírem. Tenho que colocar em algum lugar e há muito decidi que é aqui.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>8 - Organizar minhas finanças: já comecei, fazendo uma planilha desde o fim do ano passado, muito real - e deprimente também, não vou mentir - mas que vai me ajudar um monte.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>9 - Ler ao menos um livro não jurídico por mês e um livro/romance espírita</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>10 - Me dedicar ainda mais no meu trabalho no Centro; estudar, ler mais, me concentrar mais.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>11 - Voltar ao meu trabalho de evangelização infantil.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>12 - Continuar cantando</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>13 - Viajar muito, muito, muito. Nem que seja para uma praia a 20 minutos daqui, num fds qualquer. Tudo para sair da rotina!</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>14 - Outono em Nova Iorque e primavera em Paris - mas isso é uma outra e longa história.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>15 - Trabalhar, todos os dias, a humildade, a paciência e o amor - a mim e ao próximo.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>16 - Cuidar dos amigos.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>17 - Não confiar tanto nas pessoas a ponto de elas usarem informações íntimas compartilhadas num momento de fragilidade contra você - vai doer bem menos.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>18 - Tentar não esperar tanto de quem considero amigo: nem sempre as pessoas estão preparadas para receber tanto amor e amizade sem ter que dar nada e troca e simplesmente não entendem (aqui, cabe um longo texto num futuro próximo).</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>19 - Colocar em prática tudo o que nós dois almejamos, todos os dias, meses e anos.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Certeza que faltou alguma coisa ou várias. À medida em que eu lembrar...</em></span><br />
</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-64851938517485476992009-12-15T01:22:00.001-03:002009-12-15T01:23:29.726-03:00O contrário do amor<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.</em></span><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><em><span style="color: #d9ead3;"></span></em><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.</em></span><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><em><span style="color: #d9ead3;"></span></em><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.</em></span><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><em><span style="color: #d9ead3;"></span></em><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><em><strong>Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.</strong></em></span><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><em><span style="color: #d9ead3;"></span></em><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.</em></span><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><em><span style="color: #d9ead3;"></span></em><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Martha Medeiros</em></span><br />
</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-73488839099126189122009-12-15T01:00:00.003-03:002009-12-15T01:07:03.553-03:00<em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;">"Tenho tentado aprender a ser humilde. A engolir o nãos que a vida te enfia goela abaixo. A lamber o chão dos palácios. A me sentir desprezado-como-um-cão, e tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar café e continuar."</span></em><br />
<br />
<em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">Caio Fernando Abreu</span></em><br />
<br />
<em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">[enquanto não consigo falar, sem ódio no coração, o que sinto por você, vou tomando emprestado frases de quem já conseguiu...]</span></em>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-34158571158541869182009-11-30T02:23:00.000-03:002009-11-30T02:23:06.728-03:00Lágrimas, tormentos, tantas desilusões...<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Eu preciso de drogas pra dormir já há algum tempo. Há épocas em que eu fico feliz por não precisar mais delas e durmo como um bebê e acordo feliz e disposta e alegre e satisfeita e cheia de energia.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Elas me consomem. Acordo ainda com sono, com dor de cabeça, tenho pesadelos, grito à noite, choro.Acordo assustada, nervosa. E mesmo assim, por mais que eu tente e me esforce, continuo precisando delas.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E quando isso acontece, como agora, eu preciso de mais, porque fico triste e choro e dói. Quem está certo, afinal? É tão errado assim? Desesperada, imbecil, idiota, mongol, débil, demente...alguns dos carinhosos adjetivos que ouvi.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Carente, sugadora, vampira, destruidora, desestruturada. Se eu já não me questionasse o tempo todo sobre tudo o que faço e como devo fazer, isso já seria bastante doloroso. Imagine você, então, como me sinto ouvindo tudo isso, depois de tanto cuidado até para respirar.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Ela me sufoca, me desrespeita, não me deixa em paz, me persegue, não me deixa sentir sua falta. Isso não é amor, é desespero. E eu não quero ser muleta de ninguém, sai pra lá, sua vagabunda, que eu tenho mais o que fazer e você destrói qualquer menção de felicidade que eu tenha na minha vida. Destrói. Eu estava feliz, leve e você, como sempre, destruiu tudo. Sugou minhas energias, me deixou com ódio. Eu te odeio, sua vagabunda, filha de uma puta.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Alguém aí já ouviu isso de alguém?</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Eu ouvi. Não uma, não duas.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Eu preciso escrever isso, para não morrer sufocada com a dor que estou sentindo agora e porque o adiantado da hora não me permite ligar pra você, que me atenderia, tenho certeza, mas não é justo, não é justo.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E eu não sei o que fazer e a falta de sono apenas aumenta, porque ao dormir os monstros saem. E com eles, meus medos, minhas fraquezas.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Amanhã vou fazer, pela primeira vez, uma Constelação Familiar. Eu ia constelar meus estudos, que são de suma importância e que eu preciso resolver para que eu me torne independente. Nessas horas fico imaginando o quanto estou sonhando. Porque só posso estar sonhando. Se hoje, assim, é assim, como é que eu tenho a coragem, a audácia de pensar que você vai me sustentar algum dia, mesmo que temporariamente? E ainda que isso aconteça, quantas vezes irei ouvir tudo isso over and over?</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Mas estou pensando seriamente em constelar tudo isso que você falou pra mim. Pode não servir pra você nem ter efeito com você, já que você não me suporta, não me aguenta, não sente minha falta e se sente sufocado, aprisionado, infeliz; mas, não tenho dúvidas, servirá para um próximo relacionamento que talvez, quem sabe, um dia eu tenha.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Porque eu quero mesmo é estar com você. Dói e está doendo e vai doer muito mais ainda tudo isso agora, mas eu sei que tive/tenho minha parcela - não pouca - de culpa. O problema é que você também tem. Eu não erro sozinha e um relacionamento não se contrói nem se destrói sozinho. É preciso muito esforço e vontade de ambos, para qualquer dos lados.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E eu te amo, sabe? Mesmo. E já passamos por muita coisa para isso ficar assim. E eu teimo em acreditar que estamos bem, até falo isso pras pessoas, mas aí você fala um monte e eu não sei mais de nada.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Não sei se vou ou se fico.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Há pouco tempo estava com muitas dúvidas sobre isso e viajamos. Foi tudo tão bom que eu tive a certeza que tinha tomado decisão certa e minha vontade de estar com você mais e mais, só aumentou. As dúvidas se dissiparam e eu estava simplesmente muito feliz.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Mas agora veio tudo de novo. Você gritou que está com ódio e que não, não me desculpa. Eu só pude ouvir.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>E agora, não sei mais de nada. Porque é tão horrível pra você, que talvez seja melhor deixar você ir. E me segurar sempre que quiser voltar atrás.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Quem ama faz isso, não faz?Deixa o outro ir, quando chega a hora. Liberte-se.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Não quero você infeliz. Eu sou feliz com você. Você não.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Talvez tenha chegado a hora.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>...</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Dor.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Choro.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Lágrimas.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Tristeza.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Uma vida inteira.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Tudo o que poderia ter sido e não foi.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>...</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Ou não.</em></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>Espero que não.</em></span><br />
</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-42038908542014184562009-11-25T23:16:00.001-03:002009-11-25T23:16:41.735-03:00Meu caso de amor eterno<div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana, sans-serif;">Eu tento fugir de você, mas você sempre me encontra. Ok, admito que fugir não é bem a palavra, é que é tão difícil viver com você e só com você...não dá, sabe? Ninguém ia aceitar e a vida anda tão difícil mesmo...não podemos nos dar ao luxo de viver só de amor.</span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">É, porque eu e você somos eternos apaixonados, mas amor, como diria a outra, não enche a barriga de ninguém. Sim, eu sei que muitas pessoas passaram por isso e, por um tempo, viveram de amor e hoje há o amor e muito mais. Mas não, não é assim tão fácil, queria tanto que você me entendesse...</span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">Se ao menos eu já tivesse um dinheiro guardado, uma quantia boa, considerável, que desse pra nos sustentar por um tempo...daí a gente se virava,que isso é o que de melhor sabemos fazer, não é?</span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">Abandonei você fisicamente, mas meu coração ficou. E sei que vai ficar sempre. Meu coração e minha alma são seus, por inteiro. Nunca me senti tão feliz como me sinto quando estou com você, você sabe. Está magoado agora e fala essas coisas todas, mas sei que é da boca pra fora, sei que você não quer dizer isso, porque você também me ama. Parece que fomos feitos um pro outro...</span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">Se eu acredito em alma gêmea?Errr...não sei. Uma amiga, filosofando, há muitos anos, disse que seria muito triste se só houvesse uma única pessoa no mundo para outra "já pensou se a gente não se encontrar?". Mas eu não acho isso. E sim, se existe alma gêmea, e acho que existe, sabe, você é minha alma gêmea. Com você me sinto completa, transbordo de felicidade, sou inundada por sentimentos e pensamentos tão profundos e por forças imensuráveis. E o sorriso?Nossa, meu sorriso é indescritível quando estou com você.</span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">E eu fui embora. Saí no início de uma noite de domingo e não olhei mais pra trás. Nem me despedi. No começo, hesitei, titubeei, quis voltar, mas não deixaram: pessoas e minha consciência. Sou responsável demais pra viver assim. ^Com você eu não tenho estabilidade e eu preciso disso, pelo menos hoje, pelo menos agora, pra poder, enfim, depois, ficar só com você. E se passar tempo demais?Passa não, porque eu me escondo, eu fujo, eu mudo de cidade, de telefone e, de repente, você me manda um e-mail. </span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">Me convida pra ir te ver, te visitar, lembrar os velhos tempos. E aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh, como é bom!!!E eu não quero mais ir embora nem fazer outra coisa. Mas vou. E tento não pensar em você e nem fantasiar, nem criar expectativas. E quando acho que estou conseguindo, você, sempre ardiloso, se utiliza de outros meios, meios escusos que prefiro nem dzer aqui, para me seduzir.</span></em><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #d9ead3; font-family: Verdana;">E aí eu me derreto toda e...</span></em><br />
</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-15437133886774530762009-11-01T17:13:00.000-03:002009-11-01T17:13:22.582-03:00...aquela esperança de tudo se ajeitar...<div style="text-align: justify;"><span style="color: #d9ead3; font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">[Para ouvir ao som de Trocando em Miúdos, na versão de Chico Buarque] <br />
</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Ela acordou com aquela sensação, que ela nunca soube explicar como era, mas sempre sabia que algo ia acontecer. E nunca, nunca, em todos esse anos, foi algo bom. E mesmo assim, mesmo sabendo como ele estava, ela resolveu ignorar o aviso que ela recebera talvez, quem sabe, antes mesmo de acordar. E foi.</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Em menos de cinco minutos, eram só lágrimas, questionamentos, arrependimentos. Nem ela sabe como ela aguentou guardar tudo aquilo para ela e só para ela. E ficou quieta e dormiu, por horas e horas, mas um sono leve, ao menor barulho ela acordava - esperando por um telefonema que não vinha.</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Rezou. Sentou e rezou; as manchas das lágrimas ainda estão lá, como prova do momento de desespero, misturado com fé e alguma esperança de que tudo melhorasse e que aquela dor fosse embora.</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> <br />
</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">E valia a pena? Depois de tudo isso, depois de tantas e tantas cenas repetidas, em meio à sua conversa particular com Deus, ela se questionou e O questionou. </span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Foi tomada por uma coragem e força que ela não fazia idéia que tinha. Foi firme, foi dura, foi clara e objetiva. Direta. E se impôs. E colocou condições. Se ela tinha conseguido fazer tudo isso, sem derramar uma única lágrima, recebera sua resposta. </span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Valia a pena, sim. E sua fé foi renovada, mais uma vez and over and over.<br />
</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
</div><div style="color: #d9ead3; text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</span></span></span><br />
</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-32214743204675075752009-10-18T01:02:00.002-03:002009-10-18T01:09:04.774-03:00É tão estranho....<div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Eu sei que você já está melhor e agradeço a Deus por isso. Mas não consigo imaginar a dor que deve ter sido para você. Luíza, te dizer adeus, assim, sem nem ter te conhecido direito e já ter te amado tanto, mesmo à distância, mesmo sem nem ter visto ultrassom, é inexplicável. Sou sua tia e sempre serei; madrinha e irmã também. Dói muito, mas sei que quanto mais eu chorar por você, ficar questionando e gemendo de dor, mais vou te atrapalhar.</i></span></b><br />
<br />
</div><div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Não, não. Acredito e sei que você veio e passou tão pouco tempo porque tinha uma missão muito curta aqui com a gente, por diversos motivos, tocando o coração de cada um de maneira diferente, afetando-nos completamente e, ao mesmo tempo, deixou para cada um, uma lição, uma mensagem. O que estivéssemos ou ainda estejamos aprender com a chegada de um bebê em nossas vidas. Em tão pouco tempo, você nos deu grandes aulas, Lu. Eu, pelo menos, refleti bastante, o tempo inteiro, desde que recebi a notícia da sua vinda até a sua partida desta vida.</i></span></b><br />
<br />
</div><div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Sua missão foi cumprida, não tenho dúvidas. Sensibilizou corações de pedra e que nos causavam pânico; uniu ainda mais papai e mamãe, que sentem sua falta, mas estão buscando a paz em Deus; eu, sua tia/madrinha/irmã/amiga, bom...eu choro. </i></span></b><br />
<br />
</div><div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Sinto a sua falta de uma maneira estranha, como se você fosse minha filha e estivesse na minha barriga. Acho que você quis me dizer que estou pronta para ser mãe - ou que ainda não estou.</i></span></b><br />
<br />
</div><div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Do jeito que as coisas andam, Lulu, melhor que eu não seja, por enquanto. "Tudo anda tão complicado...", sabe?</i></span></b><br />
<br />
</div><div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i> </i></span></b><br />
</div><div style="color: #76a5af; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><i>Te amo. Nós te amamos. E só agora consegui escrever e me despedir de você. Protege teu painho, tua mãinha e tua família aí de cima, meu anjinho. Eles estão precisando de muita força e fé agora.</i></span></b><br />
</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-28179336404734816942009-08-08T11:24:00.001-03:002009-08-08T11:27:01.239-03:00"OS INIMIGOS DO POVO ESTÃO NO PODER", por Carlos Marden Cabral CoutinhoEu tenho andado assustado com a atual crise no Congresso Nacional (atos secretos no Senado e farra das passagens na Câmara)! Não que eu fosse ingênuo a ponto de achar que todos os políticos fossem honestos ou mesmo que eu tivesse alguma esperança que 10% deles deixassem de correr em caso de alguém gritar: "Pega ladrão"! O que tem me tirado o sono (literalmente alguns dias!) é o fato de que a população toda está aceitando a situação com a maior naturalidade do mundo...<br /><br />Eu sou um eterno otimista quando se trata da situação brasileira, principalmente no que diz respeito ao progressivo amadurecimento da nossa neófita democracia. Eu tinha certeza de que nós, "os caras-pintadas", seríamos uma resistência consistente, oferecendo alternativas éticas que fossem viáveis para o fortalecimento e a perenidade das instituições. Eu vi o impeachment do Collor aos 14 anos, com o orgulho de quem tinha ao seu lado uma nação, um povo que dava um sinal de “basta de desmandos”!<br /><br />Diante das massivas denúncias de corrupção que vêm nos atropelando durante os últimos anos (com pequenos intervalos de poucos meses, suficientes apenas para que tomemos fôlego!), entretanto, não posso evitar que tal convicção seja estremecida por uma dúvida cada vez mais consistente. Os mesmos canalhas que assustavam o Brasil durante a Ditadura Militar continuam no poder, com uma importância tão grande que não sei dizer se a democracia efetivamente já chegou. Para piorar a situação, hoje eles têm a seu lado as “crias” da prometida democracia, que se deturpou em uma demagogia cada vez mais assustadora!<br /><br />Parece que estamos todos esperando que as coisas se resolvam por si mesmas, como aquele tipo de pai ou mãe que simplesmente desiste do filho e deixa ele chorar até se cansar... Sendo que, enquanto isso, ele incomoda todos ao redor. Claro que esse "algo" que esperamos é a mídia! Foi ela quem promoveu o movimento do "Fora Collor" e é ela quem tem decidido qual a importância que as denúncias têm desde então. Foi ela também quem transformou um “escândalo menor” em motivo de renúncia de mandato de Renan Calheiros... Ora, vejam só: exatamente este forma com Collor a dupla alagoana que hoje representa a comissão de frente que defende o Senador José Sarney, tudo com o aval explícito do Presidente Lula, que, tendo o Princípio da Separação de Poderes para legitimar a sua pertinente indiferença, preferiu sair em defesa daquele que meses atrás para ele e seu partido era apenas mais um inimigo político na luta pela Presidência do Senado Federal.<br /><br />Entretanto, não estou culpando a mídia... A mídia é feita pelos homens e seus interesses, sejam estes individuais ou coorporativos. A culpa é da sociedade como um todo: ONG´s; todas as classes sociais; (pseudo)intelectuais; escritores; empresários; esportistas; artistas; estudantes; acadêmicos etc. Alguns músicos (Caetano Veloso, Chico Buarque e companhia) são considerados como baluartes da luta contra o Regime Militar e agora, quando não existe censura, quando não existe opressão, quando a corrupção é a olhos vistos, eles se calam! Não posso evitar pensar que se movem pelo lema: "Desde que me permitam falar, eu não me incomodo de ficar calado"!<br /><br />Os escritores não são melhores! A Academia Brasileira de Letras, onde supostamente deveriam estar concentrados os grandes intelectuais brasileiros, se esconde, não apenas porque faz questão de ser omissa no processo democrático, mas porque o principal acusado da atual crise (José Sarney) é um de seus membros, ocupante da cadeira de número 38, que já foi assento de um dos grandes orgulhos nacionais: Santos Dumont!<br /><br />Também quero deixar claro que este não é um panfleto político-partidário contra o PMDB ou contra o senhor José Sarney, mas sim contra toda a crise ética que se instalou no Congresso Nacional! Os primeiros atos secretos datam de 1995; a suposta compra de votos da reeleição foi para a eleição de 1998... Quantos escândalos não assistimos calados neste intervalo de 11 anos? Cito apenas o (até agora impune) Mensalão, para explicar o meu ponto de vista. A crise não chegou a agora, ela é atemporal e apartidária, envolvendo todo o processo de escolha dos nossos representantes e os parâmetros de exercício de seus mandatos parlamentares. Toda essa baderna instalada é apenas a gota d’água!<br /><br />Quer dizer que algum desses políticos realmente quer que acreditemos que ele não via nenhum mal em nomear parentes; pagar assessores que moravam no exterior; adulterar o painel eletrônico do Senado; vender a sua cota de passagens aéreas; morar em imóvel funcional tendo residência em Brasília; pagar passagens aéreas para a namorada ou para um time de futebol? Será que somos tão burros que elegemos como representantes um grupo de sujeitos que têm um conceito moral tão diferente daquele reconhecido pelo senso comum? Será que eles têm a mesma visão ética quando vão educar os seus filhos e netos? Não creio que as respostas a estas perguntas sejam positivas!<br /><br />Mas este é apenas um desabafo... Eu gostaria de ver a população de novo nas ruas, demonstrando (sem violência de nenhum lado!) que sabe o que está se passando, que não aceitará calada tal descaração, que marcará os responsáveis e que estes nunca mais ocuparão um cargo eletivo. Com certeza este é um sonho: viver num país de memória, onde o povo compreende que os políticos é que deveriam estar submissos ao povo e não o contrário... Um país no qual os eleitos teriam noção da grande responsabilidade que decorre do cargo que ocupam e do compromisso com o desempenho de sua nobre função.<br /><br />Diante de tudo, porém, a minha sensação de impotência é total! Por via do amigo Rodrigo Sales, me vêm à cabeça as palavras de outro grande orgulho nacional, Rui Barbosa ao dizer que “de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.<br /><br />Eu não sou um filósofo conhecido, um grande escritor, alguém ligado à mídia ou uma celebridade, que poderia, quem sabe, mobilizar as massas! Eu nem sei o que cada um desses setores citados poderia fazer, mas eu me sentiria bem melhor se soubesse que eles estavam tentando fazer algo... Hoje eu vou dormir tranqüilo por ter começado a fazer a minha pequena parte... Pois, como diria Madre Teresa de Calcutá: "Eu sei que sou uma gota no oceano, mas, sem esta gota, o oceano seria menor"!<br /><br />Deixo, por fim, um poema escrito em 1964 (coincidência ou não, no ano do Golpe Militar!) pelo fluminense Eduardo Alves da Costa, embora seja freqüente e erroneamente atribuído a Maiakovski:<br />Na primeira noite eles se aproximam,<br />Roubam uma flor do nosso jardim e não dizemos nada;Na segunda noite, já não se escondem:<br />Pisam as flores, matam o cão e não dizemos nada;Até que um dia, o mais frágil deles,<br />Entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz eConhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta<br />E já não podemos mais dizer nada!<br /><br />É um bom momento de sabermos em que passo estamos da submissão... Terão os corruptos e imorais já arrancado a voz de nossa garganta? Ou ainda é tempo de proferirmos nosso grito de insurreição? Com a resposta, cada um de nós!<br /><br />Carlos Marden Cabral Coutinho<br />Procurador Federal, Especialista e Mestre em Direito e, hoje, mais um brasileiro ajoelhado aos pés dos ocupantes do Poder.<br /><br /><br />P.S.: Sugiro aos amigos que escrevam seu próprio texto e o repassem, encaminhem, como o farei, para os membros do Congresso Nacional! Se vocês têm um blog, sigam meu exemplo e lá publiquem algo ou mesmo este texto, o que fica desde logo autorizado. No mais, peço, a quem achar que estas palavras valem alguma coisa, que as encaminhe adiante... Bastam 04 encaminhamentos de 20 pessoas cada, para que 160 mil pessoas recebam uma cópia. Imagine se cada um encaminhar pra cinqüenta pessoas. Talvez alguma autoridade o leia, talvez algum artista influente, talvez a mídia, sei lá... É uma réstia de esperança luminosa em meio à dominante corrupta escuridão!C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-89188141540611515062009-08-05T13:01:00.002-03:002009-08-05T13:05:55.569-03:00SatisfaçãoSó para dizer, minha gente, que quando eu disse a alguns de vocês que eu tinha voltado, era verdade.<br />Mas é que a vida é imprevisível e a minha anda dando voltas e reviravoltas que nem eu estou conseguindo acompanhar direito.<br />Agora, mês novo, semestre novo, parece estar tudo se acalmando de novo.<br />Então, passei rapidinho aqui, porque eu devia uma satisfação a vocês, queridos.<br />Não sumam, que eu nunca sumo para sempre, só por um tempinho.<br />Mas acho que essa semana ainda volto a postar com regularidade e tenho muito, muito a falar, compartilhar, contar, recontar, imaginar, viajar e o que mais vocês sugerirem que eu faça por aqui...afinal, esse espaço é nosso!<br /><br />Saudades!<br /><br />Um beijo no coração de todos vocês!C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-136039907734810712009-06-17T10:28:00.000-03:002009-06-17T10:38:18.592-03:00:)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg37PJTaaewRfuo7qptnWIyXBpK-Bk0KG7Cy-4QJ1yaz4oLH_1x8WrJ0kBjPV-BoHjrCERb0pbAB4hz7Yu8u1KAbWs6q8aBDv7rGGEucmcY6pWYGhrUAn9Sg2qCJtdZfts6FbBK/s1600-h/DSC07527.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348290035348803314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg37PJTaaewRfuo7qptnWIyXBpK-Bk0KG7Cy-4QJ1yaz4oLH_1x8WrJ0kBjPV-BoHjrCERb0pbAB4hz7Yu8u1KAbWs6q8aBDv7rGGEucmcY6pWYGhrUAn9Sg2qCJtdZfts6FbBK/s400/DSC07527.JPG" border="0" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirsWY-i7MQkcJqxLPoi3GMQslIMxYR_rblCVFfyYrgBxpNm3UYpzVLbyBLmEp20DQpggNLQbK-u965VfDPwjPcfvehyphenhyphenysgYVtNJNTbafF-Pw6gi8qUqh1pByCIpXTPH8ZRL3Mx/s1600-h/DSC07527.JPG"></a><div align="justify"><br /><br /><em><span style="font-family:verdana;">Porque a gente sabe reclamar e </span></em><a href="http://fragmentosdeminhavida.blogspot.com/2009/02/so-um-desabafo-de-uma-cliente.html"><em><span style="font-family:verdana;">desabafar</span></em></a><em><span style="font-family:verdana;">, mas a gente sabe agradecer também. E ficar feliz. E correr pela casa quase meia-noite, de salto, fazendo barulho e acordando o vizinho de baixo, correndo pra cama da mãe pra agradecer porque ela lembrou. É besteira, eu sei. Mas eu fui dormir tão feliz...<br /><br /></span></em></div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-77389599998759923742009-05-02T22:31:00.000-03:002009-05-02T22:51:18.237-03:00O silêncio<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-style: italic;font-size:100%;" >Sábado, 22:31h. Eu, meus óculos verdes, o silêncio. Nariz fungando, dor nas costas (não é bem dor, mas pra explicar eu teria que fazer um outro post e agora, simplesmente, não é o momento).<br /><br />Estou só, no sábado à noite. Eu não tenho o menor problema em ficar só, estava até precisando mesmo: eu, meu quarto, minhas paredes, minha cama e só.<br /><br />Mas aí, eu fiquei doente. A tal dor nas costas. E tive tempo demais para pensar e pensar. E procurei meus amigos pra isso e praquilo, mas estão todos longe. Sério. Uma está na Bósnia, outra na Irlanda, outras em Brasília, outra no Rio, outros em Brasília, meu amor em Minas, muitos em Recife. Uma amiga querida me chamou há pouco para ir a um lugar que eu gosto muito e que sei que seria extremamente divertido, mas não estou no momento, entende? Nem eu. Tem uma em Floripa também. Um que mora em Brasília me ligou na quinta, foi um momento feliz. Tá aqui e falou que a gente ia se ver...até agora, nada. Well, well. Um querido ligou ontem, mas era só pra pegar uns dvd´s que eu gravei pra ele, de uma banda querida de Recife.<br /><br />Estou demasiadamente só está noite, sabe? Já assisti aos últimos dois episódios de Grey´s Anatomy, em instantes irei pra Desperate Housewives, mas...estou só. E isso está me incomodando, porque eu preciso falar. Eu preciso conversar, eu preciso falar um monte de coisas sérias ou não e não tem ninguém para me escutar. E vocês não me conhecem, eu falo demais. Exageradamente. Exaustivamente. E estou sem falar há umas duas semanas, porque não tinha tempo ou porque estava ocupada demais com meus aborrecimentos pessoais e para a segurança das pessoas ao meu redor, escolhi me calar.<br /><br />Sobrou para o terapeuta, claro. E ele concordou comigo. O que só piorou tudo, porque minhas dúvidas aumentaram, minha ansiedade aumentou, meu desespero idem.<br /><br />Mas ficar pensando nos problemas é cadeira de balanço, não é mesmo? Temos que resolvê-los. Juro que estou me esforçando. Aliás, nas últimas horas aconteceram coisas demais e eu ainda não consegui absorver e já estou nervosa e ainda mais ansiosa. Um problema, isso.<br /></span><span style="font-family: verdana; font-style: italic;font-size:100%;" ><br />E é informação, informação, informação. Não param de chegar, essas malditas!</span><span style="font-family: verdana; font-style: italic;font-size:100%;" ><br /><br />E ninguém com quem eu possa falar, meu Deus.<br /><br />Provavelmente eu estou sendo injusta. Talvez tenha alguém nesse mundo louco que, no sábado, às 22:43 esteja em casa, sem fazer absolutamente nada e precisando desesperadamente ouvir. Ou talvez alguém que esteja aqui, e não longe, não se importasse em me ouvir. Mas, sabe, eu não sei. Faz tanto tempo, que eu não sei. Não é mais como antes, que eu me sentia à vontade. Não, não mesmo. Com essas pessoas que citei, sim. Com as demais, infelizmente, não me sinto à vontade. Poderia até arriscar, mas o medo da voz entediada do outro lado me congela.<br /><br />Aliás, um grupo de pessoas lindas que eu amo com toda a propriedade do termo, me ligou. Coisa mais linda, preocupados com minha saúde. E são pessoas que adorariam me ouvir por horas e horas. Mas Deus é engraçado; eles são os únicos com quem não posso falar.<br /><br />E aqui estou. De pijamas, óculos verdes e o silêncio.</span><br /></div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-61182643676011122352009-04-27T11:03:00.000-03:002009-04-27T11:07:57.099-03:00Cheio de amor e carinho<div align="justify"><br />Bom, a 1a coisa que quero dizer é:</div><div align="justify"><br />PARABÉÉÉÉÉNS!!!!</div><div align="justify"><br />Não sei se ele chegou a dar o recado, mas quando ele me deu a notícia do casamento de vocês esse ano, passei duas horas mandando toda a felicidade do mundo e mil recomendações a ele e que já não era sem tempo etc...e que ele mostrasse à senhora. Mas não sei se ele mostrou.</div><div align="justify"><br />Eu fiquei tão feliz, mas tão feliz, a senhora nem imagina! Eu sei que não sou a melhor amiga de vocês, mas vocês não fazem idéia do espaço que vocês têm no meu coração, do quanto vocês representam em minha vida. Aprendi muito com todos vocês, em especial com vocês dois - pela maior convivência - e não só na parte profissional. Nossas conversas, sérias ou bobas, sempre eram muito boas e sempre deixaram muitas mensagens a serem aprendidas.</div><div align="justify"><br />Eu também sei que não acompanhei detalhes do namoro de vocês, nem tão de perto assim, mas sei que acompanhei o suficiente para torcer sempre por vocês e rezar todos os dias pela felicidade de vocês dois. Eu sofri quando a senhora sofreu, naquela época em que eu também sofria, lembra? Naquela nossa conversa no banheiro quando, a partir de então, ficamos um pouco mais confidentes. Eu queria vê-la feliz. A senhora merecia isso. Eu queria vê-lo feliz, ele também merecia. E me doía vê-los separados. </div><div align="justify"><br />O alívio e a felicidade quando vocês voltaram e ficou tudo bem, com a graça de Deus. E depois, o êxito no concurso que vocês tanto sonhavam. E agora, o casamento. Que maravilha! Quanta felicidade! Que casal abençoado vocês são.</div><div align="justify"><br />Sinto-me muitíssimo feliz por ter feito parte da história de vocês, mesmo que não tão presente quanto eu gostaria. </div><div align="justify"><br />Saiba que, mesmo distante, todos os dias eu penso em vocês, sem exceção. E rezo por vocês. E agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de conhecer duas pessoas tão maravilhosas e abençoadas e que sempre me ajudaram tanto. E tão amigas e sempre dispostas a ensinar e a dar o ombro a uma simples estagiária.</div><div align="justify"><br />Não é à toa que eu sonho em ser Procuradora Federal. Nunca, em toda a minha vida, conheci tantas pessoas tão maravilhosas, amigas e inteligentes ao mesmo tempo e que tratavam os estagiários como iguais e que se preocupavam com os estagiários, em todos os aspectos. Vocês não eram chefes, apenas; ou professores, apenas. </div><div align="justify"><br />Vocês foram e sempre serão, não tenho dúvidas, meus mestres. Sempre lembro alguma história ou algum processo ou alguma conversa lá da PF e um sorriso desponta do meu rosto e muitas vezes meus olhos enchem-se de lágrimas.</div><div align="justify"><br />Continuem com Deus!</div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-85989182656784497312009-04-20T17:25:00.000-03:002009-04-20T17:29:59.107-03:00<em><span style="color:#999999;">Sinto que cheguei ao meu limite. É preciso mudar; eu preciso mudar.</span></em><br /><em><span style="color:#999999;">Não consigo mais conceber a idéia de aguentar isso.</span></em><br /><em><span style="color:#999999;">Estou muito aquém do que posso realizar, dos meus limites.</span></em><br /><em><span style="color:#999999;">Minha capacidade intelectual é superior a isso tudo. A você, que me destrata quando eu tiro as palavras de sua boca.</span></em><br /><em><span style="color:#999999;">Sempre que eu falo, estou errada. Mas não estou de verdade. Eu sei e você sabe. Por isso você age assim.</span></em><br /><em><span style="color:#999999;">Fiquei pensando se vai me convidar para seguir com você. É provável que eu aceitasse, a experiência - não por você, claro - seria boa, muito boa. E cansativa. Mas prazerosa, no final das contas.</span></em><br /><em><span style="color:#999999;">Mas, pensando bem, eu posso, mesmo sem querer, aparecer mais que o devido, chamar a atenção, despertar olhares e receber propostas. Boas realmente. </span></em><br /><em><span style="color:#999999;">E você simplesmente não aguentaria.</span></em>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-50803117222221591992009-03-05T15:25:00.001-03:002009-03-05T15:28:34.909-03:00<em><span style="color:#999999;"><strong>No mais, estou indo embora...</strong></span></em>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-82938304481491846322009-03-05T15:24:00.001-03:002009-03-05T15:27:36.016-03:00<em><span style="color:#999999;"><strong>Eu só quero dormir para sempre...</strong></span></em>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-19709567731897460382009-03-05T15:11:00.000-03:002009-03-05T15:26:32.254-03:00<em><span style="color:#999999;"><strong>Eu não consigo mais escrever...</strong></span></em>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-2307489080530315382009-03-02T13:18:00.000-03:002009-03-02T13:24:54.253-03:00O brinquedo novo<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ela o vê e pensa como o ama.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ama a maneira que ele enxerga as coisas, de um ângulo não percebido dantes por ela. Ama o modo como ele reage a certas coisas, pequenas coisas, mudanças, descobertas. Vibra como se seu time tivesse feito o gol da vitória; seus olhos brilham como os de uma criança diante de um brinquedo novo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">E a necessidade tão pura e tão madura e tão adulta e tão carismática e tão doce que ele tem de compartilhar com os outros as descobertas?Ela suspira profundamente, enquanto pensa que tomou a decisão certa.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sim, ela não podia ter escolhido melhor, mesmo que não tenha escolhido propositadamente, foi tudo acontecendo, simplesmente.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sim, ela amava aquela criança que via naquele instante. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">E torcia para que ela não desaparecesse nunca.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;">...</span></div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-82394713517290865962009-02-17T17:00:00.000-03:002009-02-17T17:11:33.803-03:00<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Às vezes eu preferia antes.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Porque antes, incrivelmente, a gente se via mais. Você estava mais presente em minha vida. Pontualmente, todos os dias, às 17:10h meu telefone tocava. Você sabe que eu nem sempre atendia. Eu sei que eu nem sempre atendia. Mas gostava de saber que ele ia tocar, que ele sempre tocava, que você estava ali.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Parece egoísmo, mas não era. Quando eu não atendia é porque não tinha forças ou porque eu ia chorar muito ou porque falar doía demais. Ou para salvar o seu dia, salvar a você mesma de ouvir tudo aquilo que eu gostaria de falar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Todos os dias, era quase sagrado. Mas sagrado é uma palavra muito forte para o teor das nossas conversas. Profano seria melhor.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Um dia, tudo mudou. Esperei e nada. Dois, três, quatro dias, semanas, meses. Nada. E antes nos víamos muito mais. E agora, não sei. Só sei que não gosto do que vejo, não gosto, simplesmente não gosto.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Só sei que não tenho mais notícias suas. Quando sei é porque alguém disse ou porque eu já implorei muito por notícias. E doeu tanto no começo, sabe? Não, acho que ninguém sabe, porque eu nunca falei sobre isso. Não assim, não aqui. Não.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Triste, decidi me afastar. Cansei de mandar e-mails e receber respostas prontas ou óbvias. Ou tão cheias de divagações que não dizem nada, afinal</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Estou muito, muito triste. E hoje decidi não mais fingir que está tudo bem.</span></div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-40250763924312251022009-02-17T16:33:00.001-03:002009-02-17T16:34:54.940-03:00Resposta da empresa O Boticário<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">"Oi, C.L.!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Muito obrigada pela oportunidade de conversar com você. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">E, esclarecendo a sua dúvida, a comercialização da Linha Ma Chérie, está somente suspensa temporariamente somente para regularização do registrodas respectivas embalagens na ANVISA. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Mas ao contrário da informação que recebeu, em breve encontrará todos esses produtos em nossas lojas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Só não há ainda uma definição de data, tudo bem?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Caso tenha alguma dúvida, por favor, não deixe de nos procurar, pois estamos a sua disposição também pelo fone: 0800-413011.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Um abraço</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Mari"</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;">Só para que vocês saibam como estou feliz agora!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;">:)</span></div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30997696.post-18735374510266214962009-02-11T10:22:00.000-03:002009-02-11T11:11:11.592-03:00Só um desabafo de uma cliente abandonada<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Se eu tivesse uma coluna no jornal, digamos, aos domingos, como a Martha Medeiros, certamente essa teria sido minha coluna do domingo último.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Quando eu fiz 15 anos, como é de praxe, ganhei centenas de milhares de perfumes da marca "O Boticário". Ganhei 12 "Thaty"! Preciso dizer, porque nem todo mundo aqui tem a minha idade e eu realmente não sei se essa linda tradição continua.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Pois bem. Um dos presentes - por sinal, um rapaz lindo por quem eu morria de amores e que nem o orkut me fez reencontrá-lo, - fez diferente e me deu um lançamento um tanto quanto desconhecido à época: ele me deu o conjunto completo da linha "Ma chérie". </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Tudo passou, foi trocado, usado e a única coisa que restou em minha vida, diariamente, foi o desodorante da tal linha desconhecida. Ele me acompanhou por 11 anos. Sim, 11 anos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Eu sei que eu não sou mais nenhuma adolescente, que eu deveria usar um desodorante de adulto, blablabla, mimimimi. Podem usar todos os seus argumentos que ninguém irá conseguir me convencer do contrário. O desodorante era bom, muito bom, cheiroso, cheirinho de bebê, juro que aguenta um dia inteiro sem precisar ser renovado. Por que eu iria querer mudar algo tão bom???</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Sábado, então, fui a uma das lojas, toda feliz e sorridente, com dinheiro na conta, comprar o meu desodorante. A vendedora olha para mim com cara de total desprezo e provavelmente pensando "o que essa velha ainda quer usando essa linha, meu Deus?" e responde, como quem responde as horas a alguém na rua: senhora, essa linha saiu de circulação.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Eu fiquei tão chocada com a notícia que nem consegui reagir. Eu fiquei petrificada no meio de uma loja cheia, num sábado à tarde. As pessoas passando e esbarrando em mim e eu lá, imóvel, olhos arregalados, vendo o filme da minha vida passar diante de mim.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Vocês devem estar achando um exagero, mas eu espero que alguém aqui me entenda. E se pelo menos um entender exatamente o que eu estou sentindo, já me dou por satisfeita. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">O meu mundo caiu, gente. Eu, do dia para a noite, não tinha mais desodorante. <a href="http://cosmeticnow.com.br/imagens/boticario_ma-cherie.jpg">O meu desodorante lindo, cheiroso, pequeno, com um desenho de uma meninazinha alegre</a>...o que eu ia fazer agora? Eu não sou contra mudanças, apesar de morrer de medo delas. Mas eu não estava disposta a mudar de produto assim, sem mais nem menos. Sem uma explicação. Sem um "adeus" decente. Se eu soubesse que aqueles foram os últimos dias que eu o usaria, teria poupado, sei lá. Teria comprado todos da loja. Se alguém tivesse me avisado que ele iria sair de linha, poderia ter sido diferente.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Mas não. Claro que não. Não comigo, né? Mesmo eu sendo frequentadora assídua do estabelecimento, mesmo eu sempre comprando na mesma loja e conhecendo a gerente, ninguém poderia ter me avisado que ia sair da linha. Claro que não. Estava programado desde dezembro, apenas. Não tinha mesmo como me avisar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Ainda parada, os olhos cheios d´água (cabe dizer que há algumas semanas estou extrema e irritantemente sensível), vermelha, invisível, Namorido me tira dali. E me abraça. Ele simplesmente me abraça e eu começo a chorar. E não consigo fazer mais nada. E ele repete e repete "eu entendo você, linda, calma, a gente vai encontrar outro que te deixe feliz".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">E eu estava tão transtornada que nem perguntei o que eles tinham que fosse equivalente. E o e-mail que mandei na segunda-feira (e apenas na segunda, porque o <a href="http://www.oboticario.com.br/">site não aceita e-mails aos sábados e domingos</a>), perguntando isso, perguntando como eles não avisam aos clientes que o produto vai sair de linha, perguntando se não vai ser relançada, porventura, a mesma linha com outro nome, um novo design, <strong>ainda não foi respondido</strong>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;">Desculpem-me por fazer os parcos leitores que vêm aqui perder tempo com esse texto, mas eu realmente precisava desabafar. Só sei, concretamente, de uma pessoa que me entenderia: meu terapeuta. E, nesse caso, é porque ele, há 15 anos, usa o mesmo perfume. Mas ele é uma pessoa prevenida e sempre teve estoque em casa.</span></div>C.L.http://www.blogger.com/profile/12234511633428544198noreply@blogger.com10