Dec 13, 2007

Ela tem

cara de insuportável, pose de metida e coração de criança. Ela é real. Ela que vive com a cabeça na lua, com música nos ouvidos e coração na boca. Ela é gorda, magra, feia e bonita, da mesma forma e quando quer. Ela que tem defeitos, mas tá sempre em busca da perfeição, sabe-se lá como. Só ela sabe. Ela não gosta do que vê, mas sorri pra quem a odeia. Ela não sabe disfarçar. Ela é humana. Ela se diverte até sozinha. Ela vai te amar mesmo te odiando. Ela não sabe brigar. Ela é menina e mulher, ela sabe muito bem o que quer. Ela sorri bonito e deixa os outros querendo descobrir qual é o segredo que faz ela rir...

Dec 10, 2007

Historinha

Uma história leva à outra e lembrei-me automaticamente de uma velha história, nem tão velha assim, que nunca foi contada pela outra parte. Ao contrário de você, nunca abriu a boca para dizer um "ai" em público sobre você. Não usou a internet ou qualquer outro meio de comunicação para denegrir, difamar, deixar mal, humilhar...
É, vai ser contada agora.
Por você. Você merece.

Você, meu caro, conseguiu. Se superou. E deixemos as regras e normas gramaticais um pouquinho de lado agora, porque você...

Nunca pensei que você, justo você, fosse capaz de mentir tanto assim. Pra mim, pra ela, pra eles, seja lá quem for. Porque, agora, nesse exato instante, eu só levo em consideração as mentiras que você contou para mim. E só vejo essa explicação para tanta discrepância.

Machucou, sabia?

Você pensa que conhece alguém. Afinal, bem ou mal, já se vão 8 anos.

E aí, de repente, tudo desmorona. Cai mesmo. E continua caindo, porque você começa a pensar se todas aquelas outras coisas ditas, escritas, gravadas e blablabla tinham um mínimo de sinceridade. Um mínimo de paixão, amor, sentimento qualquer que seja.

Estou questionando tudo agora. Começando pela confiança que eu depositava em você. Isso é tão triste. Já tinha acontecido uma vez, mas eu me deixei levar e ignorei os fatos, respirei fundo e decidi que não, que tudo era verdade, que não foi um plano, não teve programação, não tinha nada combinado. Mas agora...agora eu já não sei. Não sei mesmo.

Não sei nem o que estou fazendo aqui, escrevendo esse texto ridículo que nunca vai ser lido por ninguém - muito menos por você - pensando no que realmente aconteceu.

Não vale a pena, eu sei. Mas ainda assim, eu viro e reviro e não me contento. Penso em te procurar, pedir uma explicação de homem pra homem, com todo mundo junto....queria só ver o que você diz.

Mas você é um fraco e isso eu já sei há 7 anos. Um fraco, um acomodado, um infeliz que nem faz idéia disso. Sua mãe me disse isso. Jamais questionarei.

E sabe o que você vai dizer?O que eu acabei de saber. Você não tem colhões (rá-rá-rá) para admitir que manipulou, que distorceu um fato aqui, outro ali, outro acolá...O que melhor te conviesse. Afinal, você não iria querer sujar a sua imagem, iria? Sei que não. Sei que quer continuar com essa carinha paspalha de santo do pau oco!E vai continuar, porque eu cansei. Eu não me importo. Eu me decepcionei de um jeito com você, agora, que nada no mundo iria mudar a situação.

Não te odeio, de maneira alguma. Sabe indiferença?

Pois é.

Macabéa

Isso é que dar você lembrar da educação que sua linda mãezinha te deu. Sério, que é isso, meu Deus?
Tá, quem sou eu pra falar de insegurança, medo, baixa auto-estima...mas minha filha, por favor...
Você tenta se aproximar de uma pessoa que você não conhece bem e também não faz tanta questão de conhecer; mas a verdade é que ela vai casar com um grande amigo seu (ou era o que você achava antes disso tudo!) e você acha que o melhor é realmente tentar manter um certo contato; nada de exageros, claro.
Até porque, no fundo, você não vai com a cara dela. Cara de quem comeu e não gostou, sem sal, meio bleh...é tão, tão....nem consigo definir, mas a raiva que estou dela agora me força a isso. Já sei: cara de mosca na sopa - não dá nem vontade de comer.
Pobre Macabéa. Obrigada, Macabéa.
È, minha querida, acho que não tem como eu te definir melhor: você é uma verdadeira Macabéa.
Você ao menos sabe do que estou falando? Muito provavelmente não. O que não te torna menos isso aí que estou falando.
Pois bem. Você chega e faz mil e uma agressões, especulações, fala do que não sabe, finge que sabe, cheia de razões.
Com que direito?Você não estava lá, você não sabe o que aconteceu. Você pensa que sabe, pensa que viu; mas você só viu o que nós permitimos que você visse; você só soube o que nós permitimos que você soubesse, sua anta.
Ou você acha que a gente aperta um botão e desperta um sentimento, é?
A frase foi essa, ó: "você vai mesmo namorar esse cara?porque se for, eu começo a namorar a fulana, que eu sei que está apaixonada por mim".
Aaaaaaaiiiii....que lindo!Que maneira linda e sincera de iniciar esse conto de fadas que só existe na sua cabeça.
Sim, porque também teve a frase - essa escrita, qualquer dia eu te mostro - "ela não me atrapalha, não reclama de nada, eu posso fazer o que quiser, inclusive no sexo, ela aceita o que eu mandar; enquanto isso, ela pensa que está vivendo num conto de fadas e que eu sou um príncipe. Se isso a faz feliz, eu deixo pensar que é isso mesmo.".
Claro que você jamais iria acreditar que seu príncipe iria falar algo assim, não é?Eu também não acreditaria. Dói demais pensar nessa possibilidade.
Mas é verdade. A frase. Não acredito que ainda seja. O tempo faz milagres, tanto que hoje ele te ama. Ao menos ele diz.
Eu, no fundo, acho que foi uma questão de "o que era mais fácil e compatível e cômodo para mim". Bem típico.
Mas isso ele nunca vai admitir.
E quem sou eu para julgar, não é mesmo?Se vocês são felizes assim, por mim tá ótimo.
Só me faz um favor: some da minha vida, tá?

O que falta?

E aí você chega e me pergunta, com aquele tom amigo, mas com um pouco de pena no olhar "o que é que falta?"

E eu começo a chorar, porque não sei o que responder. Aliás, recentemente encontrei uma resposta, que até pode fazer sentido, assim, de repente, como quem não quer nada; até porque ela veio naturalmente, quando outra me perguntou o mesmo.

Mas aí eu páro, penso e não sei se é realmente essa a resposta. Porque sim, realmente, sentar, abrir um livro, ler e reler, marcar algumas coisas sempre foram sinônimo de estudo para mim. E o que estou fazendo agora, então?Brincando? E brincar cansa tanto assim?Não, não cansa.

E eu não estou brincando, muito pelo contrário.

Há muito eu não levava algo tão a sério como agora; não, não é verdade, corrijo-me: há muito não era tão feliz fazendo algo sério.

Pronto, assim está melhor.

Porque eu trabalho, sabe? E cansa. Mas é o cansaço mais gostoso que eu já experimentei na vida. E eu estou levando a sério. Eu me dedico de corpo e alma; tenho até pesadelos, quando ainda não terminei o trabalho.

E mesmo assim: por que eu acho que não estou fazendo nada de verdade???

Posts

Tenho tanto a dizer que nem sei por onde começar...
Vou fazer vários posts, pra um ficar feliz, outro triste, outro puto, outro revoltado, outro cheio de mágoa, dor, raiva, decepção...
é, é isso.

Nov 8, 2007

O bom e velho...

Quer saber de uma coisa?
Cansei!
Tô de saco cheio dessa palhaçada!
Ninguém aí tem personalidade não?Pqp!!!
O que é que essa menina ridícula tem, que todo mundo tem que lamber o chão onde ela pisa?
E desde quando vocês são cheias de "não me toque" e frescuras do tipo?
Eu tô puta, tô cansada de correr atrás do prejuízo, de pedir desculpas, de agir normalmente, de dizer que tá tudo bem - quando não está - de ouvir que tá tudo bem ou que vai ficar tudo bem, que é só questão de tempo - quando também não está....
Ah, meu irmão....sério, chega.
Que porra é essa agora que tu não se assume?Todo mundo sabe, eu sempre soube e nem foi porque ninguém me falou não, é óbvio. Aí, porque eu passo um recado através do outro é invasão de privacidade, não devia ter feito isso?
Vão se fuder, isso sim.
Chega de falsidade, chega de ser amiga só na hora que te convém, chega de fingir que gosta de mim quando não gosta, chega de me tratar bem só por educação.
Preciso disso não, minha filha. Vivia muito bem antes de conhecer vocês.
Num tô esnobando amizade nem nada, gosto muito de todas vocês, vocês não imaginam e nunca vão saber o quanto.
MAs tem uma hora que cansa. E minha hora é agora.
Puta merda...a gente faz um convite e ainda tem que ouvir gracinhas, piadinhas e recadinhos em forma de petição??~
Vão é estudar mesmo, que é o melhor que vocês fazem.
E antes que eu me esqueça, e de novo,....VÃO SE FUDER!!!!!
Merda.

Oct 7, 2007

Amo.

O barulho do silêncio me ensurdece
Quando estou olhando para o preto
Das paredes brancas do meu quarto.
O gosto do teu perfume
Ainda está na minha cabeça, Cabeça que não corre mais
A lugar algum.
Eu podia tocar com os olhos,
Mas a dor do frio não me deixa dormir.
Era a mais bonita música
Que conseguiriam tocar, Mas fui eu quem a levou daqui.
Amor de uma via, eu a amava.

(texto gentilmente cedido por Rodrigo Adryão)

Oct 6, 2007

Homework




Ela a amava. É fato. Não tinha escolha, inclusive. Há um certo tipo de pessoa no mundo que simplesmente não podemos nos dar ao luxo de escolher se gostamos dela ou não. Gostamos e pronto, é incondicional, sem cobranças...bonito isso, não?


Não era de agora que ela não aguentava mais. Não, já tinha mais de 10 anos que ela chegar ao seu limite. É, ao limite. E desde então, entre altos e baixos, aos trancos e barrancos, continuavam juntas. Mas a cada dia a relação se deteriorava mais e mais.



Ela estava enlouquecendo e a outra não sabia o que fazer. Tanto avisara, alertara, mas sempre fora repreendida. "Não diga uma coisa dessas!" ou "É pecado falar assim de quem amamos!".



Antes ela não entendia e queria mudá-la a todo custo. Depois de muito analisar, tentou entendê-la e aceitá-la, com suas loucuras, neuras e TOCs. Agora, não havia mais nada. Chegaram a um ponto que só doía, que eram só agressões mútuas, que só aumentava a dor que sentiam e as distanciava.

Hoje, ela só queria paz; só queria ir embora para nunca mais voltar. Mas se fosse, agora, a culpa que já carregava há anos só ia aumentar e aquele ardor que tomava conta do seu corpo quando se sentia culpada ia aumentando e se espalhando, pelo simples fato de partir, ir embora, ir viver sua vida sem maiores tormentos, enfim.

Se ela iria sobreviver? Claro que iria. Vivera 25 anos sem a sua presença, não seria porque outros 25 anos se passaram que não iria mais conseguir viver e até, quem sabe, talvez, não sei bem ao certo, ser feliz de novo.

Porque às vezes, parece que há 25 anos ela carrega uma cruz, que abriu mão de tudo o que realmente gostaria de ter feito, apenas para agradá-la. E alguma vez ela lhe pedira isso? Claro que não. Isso não se pede, se faz e porque sentiu vontade de fazê-lo. Sem cobranças, sem maiores expectativas e, principalmente, sem se aproveitar de toda e qualquer oportunidade para gritar aos quatro ventos que "eu não vivi para que você pudesse viver" ou "eu nunca pensei em mim antes de pensar se isso seria o melhor para você, e eu fiz isso porque eu te amo." .

"Fiz isso porque te amo", ela pensou. Mas não haviam chegado, juntas, à conclusão de que o amor de verdade era incondicional? E o que significava isso agora?

Não, não...já passara do seu limite. E tinha mais, sabia? Ela distorcia toda e qualquer palavra, situação, fato, história, para favorecê-la sempre e ela continuar a ser a vítima, a incompreendida, a coitadinha que fez tudo por ela e não foi valorizada e/ou reconhecida.

Enquanto isso, ela enlouquecia com as cobranças, com o perfeccionismo, com a culpa que era obrigada a conviver diariamente há alguns 25 anos.

O que doía mais, talvez, era o fato de que nem sempre fora assim. No começo, tudo eram rosas. A felicidade reinava e a satisfação e amor existentes eram claros para qualquer um que as visse. Estava na cara, alguns diriam.

E o que foi que aconteceu, afinal? Não muita coisa, não é mesmo? O de sempre. O que sempre acontece quando criamos expectativas demais para com o outro e esquece que ele é, assim como você, humano.

Jul 20, 2007

Do nada

Foi estranho como tudo aconteceu: nos conhecemos e, ao mesmo tempo, não nos conhecemos. Só viemos nos conhecer semanas depois, meses, talvez.
E eu sempre senti algo de estranho entre nós, mas não um estranho ruim...uma sensação boa de estranheza (isso existe?).
Mas tinha isso e aquilo e aquela brincadeira toda que é parte de quem somos e que não deixava transparecer a verdade. E tinha também aquela outra questão delicada, ninguém queria se machucar ou sair machucado, mas como conseguir isso, dadas as circunstâncias?
Impossível, simplesmente impossível.
E ali ficamos, amigos. Bons amigos, muito provavelmente amigos que levaremos para toda a vida e muto provavelmente só o que seremos.
Mas não era bem isso o que estava nos nossos planos, era?Não, nao era. E eu estava ali, meio que te esperando, meio que distante, meio que sem ver, meio sem querer ver, porque assim era melhor, assim era mais seguro.
E eu escolho sempre a segurança. Defeito meu mesmo, não se preocupe.
E o tempo foi passando e papo e papo e nada de concreto e eu deixei pra lá...era perigoso, arriscado,talvez não valesse a pena, eu não sabia o que se passava com você, sabia apenas comigo. E nem era nada demais, mas podia ter vindo a ser, quem sabe?Acho que sim, logo de cara eu senti isso; e geralmente eu não falho.
E vieram certos telefonemas que me deixavam muito além do "confusa". Você ligava de longe, pro meu celular e passava um tempão e pedia que, por favor, quando eu chegasse, fosse falar com você, que você estava precisando. E eu ia, com o maior prazer. E a conversa fluía e fluía até voltarmos à realidade de que aquilo tudo não existia.
Não havia velas, jantares, vinhos, nada. Por mais que a gente quisesse, não havia nem iria haver nada daquilo.
E eu nunca falei sobre isso com você. Até hoje. Hoje, sabe Deus porquê, eu falei. E falei muito e falei tudo e falei até mais do que devia e falei até te deixar sem palavras, pelo inesperado das palavras, pelo inesperado da sinceridade.
Apesar de você já saber de tudo, eu sei. Você não é bobo. Nem eu. Eu também sabia.
E nos fazendo de bobos podemos ter desperdiçado, deixado passar uma chance.
Não sei.
Quem sabe um dia?
Amo você.

May 1, 2007

Sim, como ninguém vai ler isto mesmo, vou me dar ao direito de citar essa famosa "quadra de tênia", digo, tênis e comparar, erroneamente, um jogo de tênis à minha vida pessoal.

Recentemente descobri que sou a pior jogadora de refocbol, digo, frescobol do mundo. Não, do universo; não, de toda a galáxia. È, acho que agora deu para ter uma idéia de quão boa eu sou nesse joguinho.

Bom, o fato é que estou doente e isso não é novidade para ninguém. Assim sendo, como boa doente sem muitas perspectivas de melhora rápida, resolvi (leia-se, meu pai e meu namorado, com o consentimento do meu psiquiatra) passar uns tempos longe do olho do furacão.

O objetivo? Relaxar, descansar, respirar ar puro, esquecer um pouco das preocupações, pensar melhor numa forma de resolver os problemas, recuperar minhas energias, tentar dormir um pouco (não sei qual a ligação entre ir prum apartamento na praia e dormir, mas...) e, principalmente, me sentir feliz. Pelo menos é assim que eu vejo.

Na concepção do meu namorado, é me tirar do olho do furacão, para que eu e o furacão possamos, assim, reavaliar a quantas anda o nosso relacionamento, rever o que é meu e o que é do furacão. Ele compara a um gongo de uma luta de boxe: eu e o furacão estávamos nos degladiando tanto que tínhamos que parar, pois os golpes estavam sendo duros e baixos demais, e refletir sobre tudo isso, porque não se chegava a lugar nenhum e a ferida nunca sarava e só ficava cada vez maior.

Ocorre que, para meu digníssimo "com sorte", uma ótima maneira de alegrar meu dia plus perder calorias e ficar com a cor do verão é jogando o tal do frescobol. Só que ele não sabia, nem eu, que nós somos péssimos!

O que aconteceu, então? Desistimos?Jamais! Brigamos durante toda a partida [ pausa para informação importante: acabei de pesquisar no site oficial de frescobol do Brasil sobre as regras e pápápá e nós estamos anos-luz de jogar uma partida, que na verdade não se chama partida e sim apresentação.Fim da informação, por ora.], todos os dias, não tem jeito.

Os argumentos dele: eu reclamo para ir, mas quando chego fico querendo dar uma de sabichona, que não erra, coisa e tal, porque estou em público e meu orgulho não permite que eu mostre e exponha minhas fraquezas, aí acabo reclamando do meu parceiro de jogo - ele.

Diz ainda que, ao invés de corrigir os meus próprios erros, prestar atenção e me concentrar no que estou fazendo, fico só apontando os erros dele e reclamando que tem gente passando ouvindo música nas alturas e me atrapalhando [ pausa 2:arrá! no site tinha uma informação a meu favor!!!o jogador pode pedir pausa no jogo ou até mesmo a retirada da pessoa ou do que esteja causando barulho e tirando a sua atenção, desligar música; se for o caso, pode pedir que toquem a sua música favorita também! \o/ ponto pra mim desta vez!Fim da pausa.]

Eu acho o nosso jogo muito sem futuro, mas extremamente engraçado, justamente pelo fato de sermos tão ruins. Aí, quando eu caio - por leseira ou por estar dando o "sangue" pelo jogo, ops, apresentação - começo a rir "convulsivamente" da cena patética; ele, ao contrário, tem a plena e absoluta certeza, diz ser "claro como a luz solar" que meu riso é de nervoso, envergonhado, quase como se ele - o riso - dissesse : ó, pessoal, esse jogo é de brincadeira, tá?Se eu estivesse jogando sério, não sujaria nem as mãos!"; ou como diria a vó de minha melhor amiga: ora veeeeeeja se eu iria cair num joguinho desses!

E, como se não bastasse, ele completa dizendo que quando eu cometo um erro bobo e sou corrigida, fico puta - porque eu não consigo receber críticas - e que, mesmo sem reclamar, vou apanhar as bolinhas com raiva, lentamente, displicentemente, como se estivesse sendo indulgente com o erro alheio (vale ressaltar que toda essa análise ele faz baseada no meu olhar). O cretino tem a coragem de dizer que pegar a bolinha faz parte do exercício físico, que eu nunca vou ficar saradooooona se eu não correr para pegar a bolinha. Crê? E não é só isso, fica repetindo que o refocbol, ops, frescobol, é um jogo de cooperação mútua, que se você tem que pegar a porra da bolinha geralmente é por erro do outro e nessa horavocê tem que fazer um esforço em sua mente e ser compreensivo e humilde porque a qualquer momento você vai errar também!

Agora, alguém, pelo amor de Deus, me diga, DE ONDE É QUE EU VOU RELAXAR E ALEGRAR MEU DIA COM TANTA COISA NO MEU OUVIDO?????

Mar 9, 2007

Às vezes eu sinto que estou destruindo o mundo; o meu, ao menos.

Droga, mais de uma hora olhando pra cá, infinitos pensamentos me vêm à mente, mas não consigo reproduzí-los de forma alguma.

Voltei à estaca zero, afinal.

;;

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