Feb 17, 2009

Às vezes eu preferia antes.
Porque antes, incrivelmente, a gente se via mais. Você estava mais presente em minha vida. Pontualmente, todos os dias, às 17:10h meu telefone tocava. Você sabe que eu nem sempre atendia. Eu sei que eu nem sempre atendia. Mas gostava de saber que ele ia tocar, que ele sempre tocava, que você estava ali.
Parece egoísmo, mas não era. Quando eu não atendia é porque não tinha forças ou porque eu ia chorar muito ou porque falar doía demais. Ou para salvar o seu dia, salvar a você mesma de ouvir tudo aquilo que eu gostaria de falar.
Todos os dias, era quase sagrado. Mas sagrado é uma palavra muito forte para o teor das nossas conversas. Profano seria melhor.
Um dia, tudo mudou. Esperei e nada. Dois, três, quatro dias, semanas, meses. Nada. E antes nos víamos muito mais. E agora, não sei. Só sei que não gosto do que vejo, não gosto, simplesmente não gosto.
Só sei que não tenho mais notícias suas. Quando sei é porque alguém disse ou porque eu já implorei muito por notícias. E doeu tanto no começo, sabe? Não, acho que ninguém sabe, porque eu nunca falei sobre isso. Não assim, não aqui. Não.
Triste, decidi me afastar. Cansei de mandar e-mails e receber respostas prontas ou óbvias. Ou tão cheias de divagações que não dizem nada, afinal
Estou muito, muito triste. E hoje decidi não mais fingir que está tudo bem.

"Oi, C.L.!
Muito obrigada pela oportunidade de conversar com você.
E, esclarecendo a sua dúvida, a comercialização da Linha Ma Chérie, está somente suspensa temporariamente somente para regularização do registrodas respectivas embalagens na ANVISA.
Mas ao contrário da informação que recebeu, em breve encontrará todos esses produtos em nossas lojas.
Só não há ainda uma definição de data, tudo bem?
Caso tenha alguma dúvida, por favor, não deixe de nos procurar, pois estamos a sua disposição também pelo fone: 0800-413011.
Um abraço
Mari"
Só para que vocês saibam como estou feliz agora!
:)

Feb 11, 2009

Se eu tivesse uma coluna no jornal, digamos, aos domingos, como a Martha Medeiros, certamente essa teria sido minha coluna do domingo último.
Quando eu fiz 15 anos, como é de praxe, ganhei centenas de milhares de perfumes da marca "O Boticário". Ganhei 12 "Thaty"! Preciso dizer, porque nem todo mundo aqui tem a minha idade e eu realmente não sei se essa linda tradição continua.
Pois bem. Um dos presentes - por sinal, um rapaz lindo por quem eu morria de amores e que nem o orkut me fez reencontrá-lo, - fez diferente e me deu um lançamento um tanto quanto desconhecido à época: ele me deu o conjunto completo da linha "Ma chérie".
Tudo passou, foi trocado, usado e a única coisa que restou em minha vida, diariamente, foi o desodorante da tal linha desconhecida. Ele me acompanhou por 11 anos. Sim, 11 anos.
Eu sei que eu não sou mais nenhuma adolescente, que eu deveria usar um desodorante de adulto, blablabla, mimimimi. Podem usar todos os seus argumentos que ninguém irá conseguir me convencer do contrário. O desodorante era bom, muito bom, cheiroso, cheirinho de bebê, juro que aguenta um dia inteiro sem precisar ser renovado. Por que eu iria querer mudar algo tão bom???
Sábado, então, fui a uma das lojas, toda feliz e sorridente, com dinheiro na conta, comprar o meu desodorante. A vendedora olha para mim com cara de total desprezo e provavelmente pensando "o que essa velha ainda quer usando essa linha, meu Deus?" e responde, como quem responde as horas a alguém na rua: senhora, essa linha saiu de circulação.
Eu fiquei tão chocada com a notícia que nem consegui reagir. Eu fiquei petrificada no meio de uma loja cheia, num sábado à tarde. As pessoas passando e esbarrando em mim e eu lá, imóvel, olhos arregalados, vendo o filme da minha vida passar diante de mim.
Vocês devem estar achando um exagero, mas eu espero que alguém aqui me entenda. E se pelo menos um entender exatamente o que eu estou sentindo, já me dou por satisfeita.
O meu mundo caiu, gente. Eu, do dia para a noite, não tinha mais desodorante. O meu desodorante lindo, cheiroso, pequeno, com um desenho de uma meninazinha alegre...o que eu ia fazer agora? Eu não sou contra mudanças, apesar de morrer de medo delas. Mas eu não estava disposta a mudar de produto assim, sem mais nem menos. Sem uma explicação. Sem um "adeus" decente. Se eu soubesse que aqueles foram os últimos dias que eu o usaria, teria poupado, sei lá. Teria comprado todos da loja. Se alguém tivesse me avisado que ele iria sair de linha, poderia ter sido diferente.
Mas não. Claro que não. Não comigo, né? Mesmo eu sendo frequentadora assídua do estabelecimento, mesmo eu sempre comprando na mesma loja e conhecendo a gerente, ninguém poderia ter me avisado que ia sair da linha. Claro que não. Estava programado desde dezembro, apenas. Não tinha mesmo como me avisar.
Ainda parada, os olhos cheios d´água (cabe dizer que há algumas semanas estou extrema e irritantemente sensível), vermelha, invisível, Namorido me tira dali. E me abraça. Ele simplesmente me abraça e eu começo a chorar. E não consigo fazer mais nada. E ele repete e repete "eu entendo você, linda, calma, a gente vai encontrar outro que te deixe feliz".
E eu estava tão transtornada que nem perguntei o que eles tinham que fosse equivalente. E o e-mail que mandei na segunda-feira (e apenas na segunda, porque o site não aceita e-mails aos sábados e domingos), perguntando isso, perguntando como eles não avisam aos clientes que o produto vai sair de linha, perguntando se não vai ser relançada, porventura, a mesma linha com outro nome, um novo design, ainda não foi respondido.
Desculpem-me por fazer os parcos leitores que vêm aqui perder tempo com esse texto, mas eu realmente precisava desabafar. Só sei, concretamente, de uma pessoa que me entenderia: meu terapeuta. E, nesse caso, é porque ele, há 15 anos, usa o mesmo perfume. Mas ele é uma pessoa prevenida e sempre teve estoque em casa.

Feb 10, 2009

Levantava a cabeça e tentava olhar para sua mãe. Era bonita. Sempre a achou parecida com a Branca de Neve. E dizia isso sempre. Olhava para ela e já entendendo um pouco das coisas da vida, perguntou a ela por que ela não usava o anel de formatura. A mãe respondeu que não tinha, porque nunca gostou faculade, não teve turma, colou grau sozinha, ela e o reitor.

A pequena, mesmo sem saber o que seria colar grau, jurou que iria ter um lindo anel de formatura quando "fosse bem grande". E assim o fez.

Apesar de quase não ter conseguido terminar a sua faculdade, aquela que ela própria escolhera cursar, dentre tantas opções, anos antes, mesmo assim insistiu e fez questão de participar de todos os eventos a que tinha direito. E queria o seu anel de formatura.

Não queria aqueles que ela via sendo expostos na faculdade. Escolheu cuidadosamente e por fim comprou (o pai deu) um desenhado apenas para ela. Simples e bonito. Parecia com ela. Tinha algo que a hipnotizava: ela passava horas olhando para ele.

Passada a empolgação, continuava hipnotizada. Dessa vez, porque não conseguia usá-lo. Não se achava merecedora daquele símbolo, do que ele significava, da profissional que nunca viria a ser.

Feb 6, 2009

1 – Não vou me identificar. Assino C.L. e pronto. Além do mais, praticamente ninguém no mundo vem aqui, então não vai fazer muita diferença mesmo.

2 – Tenho 26 anos há quase três meses.

3 – Sou de escorpião com ascendente em sagitário. Na verdade, não acredito em signos, apesar de viverem me dizendo que “isso é típico de uma escorpiana”.

4 – Moro no nordeste.

5 – Sou pernambucana, de Recife mesmo, mas não estou mais lá. Ainda volto. Logo. Namorido já sabe.

6 – Sou atriz, cantora, escritora e advogada. Mais na teoria que na prática. E não necessariamente nessa ordem.

7 – Faço, principalmente, peças infantis. Levo sempre os meus primos pequenos e convido todo mundo para ir. Ninguém que eu convido vai e eu não ligo. O sorriso das crianças me basta.

8 – O rostinho de felicidade porque a Fada Azul do Pinóquio realizou um desejo ou o medo e a raiva que sentem da irmã malvada da Cinderela são o meu melhor presente.

9 – Nunca pensei que a Rainha de Copas pudesse ser tão amada por crianças e adultos.

10 – A primeira vez que subi em um palco para atuar comecei a tremer e não lembrava nada do que deveria fazer ou falar. E não conseguia enxergar ninguém. E foi um dos momentos mais felizes da minha vida.

11 – Minha primeira apresentação adulta foi um monólogo do Caio Fernando Abreu, a meu pedido. Não conseguia decorar de jeito nenhum e quando consegui, não passava verdade no que estava sentindo.

12 – Sou muito dramática. Adoro um drama. Deviam me contratar para fazer aqueles dramalhões mexicanos. Ou Ugly Betty.

13 – Por causa disso, tive muita dificuldade para interpretar um papel cômico adulto, com os trejeitos, olhares, expressões dos clowns. No dia da apresentação, desisti e voltei atrás pelo menos 5 vezes.

14 – Ouvindo as risadas durante a apresentação e recebendo elogios ao final da peça, tive certeza que eu seria capaz de fazer e conseguir tudo o que quisesse.

15 – Estudo canto lírico. Sou soprano e meu professor se impressiona com meus agudos. Quero cantar o Ave Maria, em sua versão original, para minha vó. E, se conseguir, no meu casamento.

16 – Sonho em ser uma Celtic Women.

17 – Já fiz ballet, jazz, sapateado, ginástica olímpica e dança do ventre. Não gosto de esportes e sempre fiz o impossível para não ir às aulas de educação física.

18 – Mesmo assim, ando correndo e nadando por aí. Com direito a treinador acompanhando. Comigo é assim: eu não faço, mas quando resolvo fazer, faço muito bem feito.
19 – Confesso gostar infinitamente mais de natação. E que me perdoe o pobre coitado que insistia em me dar aulas quando eu era pequena. Até hoje falo mal dele.

20 – Falando nisso, tenho problemas com homens cabeludos. Eis a razão de tal professor ter sido tão citado durante toda a minha vida.

21 – Cúmulo do paradoxo: namorido é cabeludo.

22 – Sempre fui a melhor da sala, a vida inteira, até bem pouco tempo. Na verdade, fui o primeiro lugar em toda a minha vida de colégio e uma excelente aluna na Universidade.

23 – Culpa do perfeccionismo, que não me deixava simplesmente ser. Eu tinha que ser a melhor sempre.

24 – Isso me rendeu uma depressão profunda, 15kg a mais, muitos remédios no estômago e algumas “amizades”.

25 – Por outro lado, acabei revendo o meu conceito de amizade e hoje já não me deixo mais tão facilmente enganar.

26 – Me mudei na 8ª série e odiava o mundo. Começando pelo mundo da minha casa, claro. Mas ganhei duas amigas.

27 – Tenho alguns maravilhosos amigos de infância até hoje.

28 – Fui apaixonada por dois melhores amigos ao mesmo tempo e era recíproco. Tínhamos apenas 9 anos.

29 – A maneira que eles encontraram de demonstrar verdadeiramente seu “amor” por mim foi cantando e interpretando “La Bamba” no meu aniversário de 10 anos.

30 – Passei 11 anos e meio sem notícias dos meus garotos. O reencontro foi inesquecível, formidável, inigualável. São dois grandes amigos que eu tenho e vou levar pra sempre comigo, mesmo não sendo possível convivermos tanto quanto gostaríamos.

31 – O motivo da felicidade deles era que, finalmente, eles eram mais altos que eu. ¬¬

32 –Falando em amor, meu primeiro amor, por assim dizer, eu conheço desde que nasci, literalmente. Ele foi me visitar no hospital e se jogou no berço. Sorte que minha vó me tirou bem na hora.

33 – Ele foi um grande amigo por muitos e muitos anos. Mas o tempo passa, as pessoas mudam e nem sempre seguimos os mesmos caminhos. [ e a esposa dele me odeia também]

34 – Todos os remédios que tomei ou ainda tomo possuem apelidos carinhosos; às vezes vou a algum médico e esqueço que ele não está a par disso.

35 – Fui filha única por 8 anos até ganhar minha boneca. Ela chegou a me chamar de mãe. Confesso que deveria tratá-la melhor; ando muito displicente com ela. E grosseira também. E rude. Pronto, chega.

36 – Minha insônia melhorou bastante. Ontem mesmo consegui dormir cedíssimo: meia-noite.

37 – Faz uns 3 ou 4 meses que praticamente não tomo remédios para insônia. E os outros estão, gradativamente, diminuindo.

38 – Falo pelos cotovelos e por todas as juntas também. Tive a sorte de conhecer duas outras pessoas no mundo que falam mais que eu: um dos meus melhores amigos e Namorido.

39 – Digam o que quiser, mas sou tímida e ponto final. Muito.

40 – Quando começo a ter mais intimidade, sou a pessoa mais extrovertida do mundo. Até demais. Às vezes, não raras, sufoco.

41- Sou ciumenta. Muito. E possessiva também. Com tudo, pessoas e coisas.

42 – Sou muito, mas muito insegura. Quase não tenho auto-estima, mesmo fazendo terapia há tanto tempo.

43 – Aqui cabe citá-los: eu não poderia ter como terapeuta pessoa mais legal que o que me acompanhou durante 5 anos e que diagnosticou minha depressão. E não poderia ter ninguém melhor para me tratar, fingindo muitíssimo bem que me entende e que eu estou quase sempre certa e evoluindo de muitas maneiras.
44 – Tento não julgar as pessoas, mas é algo muito, mas muito difícil de fazer, confesso. Pior é que sempre, eu disse sempre, que sinto que alguém não é gente boa, ela realmente não é.

45 – E se eu implico mesmo com essa pessoa, redobre a atenção: ela é uma víbora, cobra, dissimulada, manipuladora, sem escrúpulos ou caráter.

46 – Enganei-me com alguém que jurava ser meu amigo. A disputa faz despontar o pior nas pessoas.

47 – Ocorreu o contrário uma vez, com uma das minhas melhores amigas até hoje.

48 – Ela me ensinou a gostar de Legião, Marisa Monte, Paula Toller. Beatles dividimos juntas.

49 - Mesmo sabendo que eu não gostava dela, gravou diversas fitas (sim, eu sou do tempo das fitas) pra mim com a obra completa do Legião. E insistiu para que fôssemos juntas à peça “Confissões de Adolescente”.

50 – Percebo, triste, o tempo que investi em pessoas que considerava amigos. E para quem eu não passava de um meio para atingir um fim.

51 – Em compensação, todos os dias tenho mais e mais certeza de quem são os meus amigos de verdade. Poucos, mas verdadeiros.

52 – Eu tenho um defeito horrível: insisto em acreditar na bondade das pessoas. E demoro para conseguir admitir que aquela pessoa não é boa.

53 – Outro: é muito difícil para mim conviver com a idéia de saber que alguém não gosta de mim. Muito. Muito mesmo.

54 – As namoradas/esposas dos meus ex sempre, sem exceção, me odeiam, me detestam, me abominam.

55 – E eu nunca atrapalhei namoro de ninguém. Mesmo que eu tenha um ótimo relacionamento com ele, respeito e me distancio, deixando sempre a porta aberta para aquele amigo.

56 – E eu nem odeio as ex de Namorido. Só duas, mesmo. Mas elas merecem muito mais que ódio – e nem é necessariamente por terem feito algo a mim. É mais por serem o que são.

57 – Já recebi uma declaração de amor nas alturas, literalmente, num vôo para o Rio de Janeiro. Em meio à previsão de chegada, o comandante começou a ler uma carta que meu ex tinha escrito para mim, pedindo para voltar.

58 – Não voltamos, não o beijei, a Rogéria (aquele cara que é uma mulher, sabem?) disse que se eu não quisesse, ela queria e tenho tudo isso filmado.

59 – Tive 5 namorados de verdade até hoje. E pretendo parar por aqui.

60 – Um deles eu namorei por 4 anos; ele terminou comigo às vésperas do meu aniversário, a uma semana do vestibular e, em 5 dias, estava namorando outra pessoa.

61 – Perdi 7 kg em 5 dias. Tudo o que eu comia ou bebia, vomitava.

62 – Foi ótimo encontrá-lo meses depois e ouvi-lo dizer, desesperadamente, que me amava e que eu era a mulher da vida dele. E eu simplesmente ri.

63 – Meu primeiro beijo foi aos 13 anos, na casa das minhas melhores amigas de infância – 4 irmãs – nas férias. Ele foi meu primeiro namorado também.

64 – Essas 4 irmãs acima são minhas amigas desde que eu estava na barriga de mãinha. E ela e a mãe das meninas são amigas desde pequenas. Elas têm um diário juntas e brincaram de boneca até os 16, 17 anos.

65 – Frequentemente, pessoas que eu nunca vi – e na maioria das vezes nunca vou ver de novo - sentam ao meu lado e simplesmente começam a me contar toda a sua vida. Se não toda, pelo menos partes íntimas, importantes e dramáticas.

66 – Eu não vivo sem uma barra de Hershey´s cookies ‘n’ cream ou cookies ‘n’ chocolate.

67 – Não bebo refrigerante. Nunca bebi. Não gosto. Arde. Hahaha

68 – Nem fumo. Uma vez, no ápice do meu ano anárquico, peguei um L.A. de menta do meu amigo e botei na boca cheia de pose. Todo mundo começou a rir, porque eu não sabia nem pegar no cigarro.

69 – Quando eu era pequena, era doida pra fumar. Achava chique, bonito e coisa de gente rica. Louca.

70 – Adoro cheiro de fósforo acendendo, gasolina e cigarro. Não o fedor que o cigarro deixa, é o cheiro na hora que acende. Esqueçam, nunca consegui explicar direito.

71 – Pequenos prazeres de Amélie: acender um fósforo e apagá-lo num isopor, comer uma ata e atirar o caroço bem limpinho no prato, escrever com minha caneta favorita num caderno novo, mastigar gelo, ouvir o digitar de um teclado de notebook, bem baixinho, quase imperceptível, rasgar papel e olhar a quantidade de "lixo" que eu estava acumulando.

72 – Costumava me sentar na janela do meu quarto e ficar pensando por horas.

73 – Sempre que meu sonho se passa na minha casa, é minha casa de Recife, sempre.

74 – Já tive pelo menos um déjà vu. Cheguei a um lugar onde nunca tinha ido, tive a sensação que já tinha estado lá e descrevi, com detalhes, cada cômodo do lugar.

75 – Não gosto de ficar. Simplesmente não faz meu estilo.

76 – Permiti-me viver intensamente no melhor estilo “dance like no one´s watching” em 2006. Na verdade, acho que me aproveitei da situação.

77 – Eu já fui ao “Xou da Xuxa”, vestida a caráter e ainda fui chamada por uma cantora de samba cujo nome não lembro e “sambei” uma música inteira, no meio do palco, com a Xuxa e a sambista ajoelhadas, fingindo um pandeiro. Tenho gravado. Hahahaha

78 – Falando em shows, aos 5 anos era completamente apaixonada pelo Marcelo, do Dominó. E aperreei meu pai até ele me levar pra João Pessoa só para assistir ao show deles.

79 – Depois do show, o ônibus do Dominó passou por nós e eu, do alto da cacunda do meu pai, enlouqueci gritando “Marceeeeeeeeeeeeeelo”. Ele me mandou um beijo (só tinha eu ali, então era pra mim mesmo!) e deu tchau. Passei uns 6 meses repetindo para todo mundo que a gente ia casar.

80 – E por falar em casar, quando era pequena, toda igreja que eu via eu dizia “é aqui que eu vou casar com Rafa”, meu primo. Entramos há um mês juntos em uma igreja. Para ser padrinhos!hehehe

81 – Já que estou na década de 80...eu era louca pela Xuxa, mas eu queria mesmo era ser a Angélica.

82 – Desde pequena ouvi ópera, a-ha Michael Jackson, Madonna e todas as músicas clássicas que você imaginar. Fora os LP´s de Xuxa, Dominó, Polegar, Angélica...

83 – Sei todas as falas de “A Noviça Rebelde”,Dirty Dancing” e de “Nadia” (o filme sobre a vida da ginasta Nadia Comaneci).

84 – Quando fui a Áustria, a primeira coisa que fiz foi me informar onde era a casa do capitão Von Trapp. Acabei descobrindo uma excursão só sobre o filme. Fomos a todos os locais onde foram gravadas as cenas na Áustria, incluindo a mansão da família. Indescritível o que senti.

85 – Assim que minha filha tiver idade suficiente, assistiremos juntas ao filme. Gostando ou não (mas ela vai gostar!), vamos levá-la nesse mesmo passeio.

86 – Além deles, mais alguns que amo: Mary Poppins, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, Fifty First Dates, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Pretty Woman, O Poderoso Chefão I, II e III, Vanilla Sky, Pulp Fiction, Clube da Luta. A lista é grande demais, tem a menor condição de escrever tudo aqui.

87 – Odeio que desconhecidos se dirijam a mim como “querida”, “linda”, “princesa”, “meu bem”. Sinto ânsia de vômito.

88 – Estou fazendo ioga por ordens médicas. Morro de sono a aula inteira. Mas adoro.

89 – Aliás, ioga e pilates são minhas atividades físicas favoritas. Faria aulas todos os dias, o dia inteiro se pudesse. Sério mesmo.

90 – Apesar de falar muito, sou ótima ouvinte e estou sempre à disposição para ajudar, dar colo, opinião.

91 – O único animal de estimação que eu tive foi peixe. Todos morreram, todos. Hahahaha

92 – Nunca quebrei nada, mas já torci os dois pés e tive que engessá-los (não ao mesmo tempo, claro). E tive algumas entorses, distensões musculares e afins.

93 – Passo horas olhando o mar. Acalma mesmo, é verdade. Mas prefiro piscina.

94 – Quase todo mundo que me conhece comenta sobre o meu sorriso. É gigante mesmo.

95 – Tive uma crise de apendicite no meio de uma prova de vestibular. Saí de lá direto pro hospital e só voltei para casa sem o apêndice.

96 – Eu amo atum e sardinha. Como diria uma amiga “homem é bom, mas atum...”. Ta, eu sei que só tem graça pra mim.

97 - Quero ter 3 filhos. As alcunhas, na ordem de nascimento: Codicila Maria, Francisca Clotilde e ÉfeJóta. (hahahaha)

98 – Voltei a estudar semana passada. Até agora fui a todas as aulas.

99 – Sou espírita. Mas adoro conhecer o máximo que posso sobre várias religiões. Já fui à igreja católica, culto evangélico, terreiro de umbanda, de candomblé, xamã...

100 – Comecei a usar óculos. Segundo meu médico, é charme. Para mim, sinal dos tempos. Mas confesso que acho muito intelectual um belo par de óculos. Eu sei, eu sou ridícula.

101 – Minha MOH vive de “jogar war”. Eu a admiro muito e sinto um pouco de inveja branca por não ter tido a coragem de fazer o mesmo.

102 – Sempre tive mais amigos homens que mulheres. Isso já me causou muitos problemas e horas de choro na terapia.

103 – Conheço o Brasil quase todo, quase todo mesmo. E foi de navio que tive essa oportunidade.

104 – Sempre estou com as unhas feitas e grandes, com o anel de formatura e minhas alianças.

105 – Só estudo com uma caneta vermelha (para sublinhar o importante), uma lapiseira (para sublinhar os exemplos) e um marca-texto.

106 – Amo bolsas, sapatos/sandálias, relógios e jóias. Mas praticamente não compro (por enquanto. Hehehe)

107 – Meu número da sorte é 9.

108 – Conheci o amor da minha vida em uma festa da faculdade, que eu não ia, mas que, de última hora, fui. Era o aniversário de casamento dos meus pais e o dia em que os pais dele se separaram. Não naquele ano, não no mesmo ano.

109 – Amo música. E não tenho muito preconceitos. E infelizmente, sei bem menos do que gostaria. Mas ouço, gosto e me apaixono. E por um temp só ouço aquilo, sabe?

110 – Eu queria ser a Marisa Monte. Pronto, falei.

111 – Escrevo porque preciso, para não engasgar. A necessidade de escrever na internet está sendo discutida na terapia.

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